Que saudade da Folha FM.

Neste vídeo que encontrei no Youtube, pude matar a saudade de uma época de ouro da minha vida e do Rádio brasileiro. Rádio séria e de vanguarda. Com uma direção invejável, salve Witney Macarini. Equipe de ponta e de profissionais que viviam, comiam, dormiam, sonhavam FOLHA FM.

No começo um único funcionário comandava o grande computador com equipamentos Broadcast e RCA. Era toda automatizada. Claro que tinha a produção, que gravava as locuções, comerciais e depois esse funcionário comandava a festa.

Depois com o tempo, veio a necessidade de uma rádio ao vivo. E que rádio… com índices de IBOPE crescente a cada ano. Que prazer quando saiu na VEJA de 85 que a Folha FM estava entre as 10 melhores rádios do Brasil (4ª colocada).

Foram aproximadamente 15 anos de trabalho com pessoas que ficaram na minha memória, cada um com uma particularidade: Max Nunes (e seu humor invejável), Pedro Franciscon (que produtor, aprendi muito com ele, menos ficar mordendo a língua enquanto trabalhava editando principalmente o Folha Dance Club), Caetano Ceschi (para de tremer a perna nanico), Paulo Nobre (o Gazelão), Marcelo “Jacaré” Luiz (nosso astrólogo), Amarildo Menezes (Programador e agora pastor), o velho Campana (coçando o bigode e produzindo textos incríveis), Julio César (na época tinha um fusquinha azul calcinha), Antônio Márcio da Rocha Mello (não sei como foi para o Rádio, pois seu futuro estava nos pés, hehehehehe), Edson Junior (alô pequena, alô companheiro, salve gente romântica…, saudade da vinheta do Love Night), ainda tivemos Max Junior, importado da cidade de Assis - SP, Ari Corione, Sidney O. (hello beautiful people...), Alemão (apaixonado pela Regininha), Álvaro Ferreira, Jimmy, Beto Nunes (Salve o Parmêeeeeeera), Toninho Fortunato (porcão) e o pessoal dos bastidores... Marinês, Regina, Rosângela, Mary (agora em Curitiba e no meu Orkut), Tadeu e mais uma turma enorme que fica difícil citar, pois não dá pra lembrar de todos. Acabei de me lembrar da Cecília (recepcionista). Contatos comerciais: Geraldo Aguiar, Lázaro Câmara (que também fazia humor junto com o humorista Márcio Américo que esteve no Jô ontem (12/04/10).

O que era aquele comercial do Candy Motel na madrugada (que saudade) não consigo me lembrar o nome do locutor, pois ele fazia a madrugada gravada. “Candy, Motel classe internacional” e de fundo: Balada de Outono do Edu Lobo (se não me engano). E por falar em comercial, lembro de uma campanha do Armarinho Paulista que eu terminava com uma voz muito engraçada dizendo “... e a da onça, já contei?” As campanhas da Celeiro Calçados (Couro, classe e sucesso).

E as festas que fazíamos: “Vamo que Vamo”, “Dose Dupla”, “Energia”, com o Som da Rapina do Carmona ou com o Missigenasom do Luiz Noboru Homa, em toda a região: Sertanópolis, Bela Vista, Sertaneja, Assis, Apucarana, Rancho Alegre, nossa… agora viajei no tempo.

Teve também o personagem que eu criei na década de 80, o Vadinho. Como era divertido pegar no pé dos locutores a cada 15 dias. E o grande mico que era ser o Papai Noel da Folha FM (que diversão).

Tantas histórias que acho que vou escrever um livro... tem uma do Witney, Amarildo e Macarrão envolvendo um lançamento dos Paralamas do Sucesso – Vital e sua moto (muito hilária).

E o Luis (técnico da rádio)... hehehehe. Luís o som da Rádio não tem peso. E ele respondendo: “Peso, peso... o som da rádio tem que ser linear... grave, médio e agudo”.

Obrigado Senhor por ter me permitido fazer parte dessa história. Grande abraço amigos e apareçam, pois tenho muitas saudades de todos.