31 de março de 2011
13 de março de 2011
Texto de Arnaldo Jabor… nem precisa dizer mais nada.
A política está tão repulsiva que vou falar de sexo.
Outro dia, a Adriane Galisteu deu uma entrevista dizendo que os homens não querem namorar as mulheres que são símbolos sexuais. É isto mesmo. Quem ousa namorar a Feiticeira ou a Tiazinha? As mulheres não são mais para amar; nem para comer. São para "ver". Que nos prometem elas,com suas formas perfeitas por anabolizantes e silicones? Prometem-nos um prazer impossível, um orgasmo metafísico, para o qual os homens não estão preparados... As mulheres dançam frenéticas na TV, com bundas cada vez mais malhadas, com seios imensos, girando em cima de garrafas, enquanto os pênis-espectadores se sentem apavorados e murchos diante de tanta gostosura. Os machos estão com medo das "mulheres-liqüidificador".
O modelo da mulher de hoje, que nossas filhas almejam ser, é a prostituta transcendental, a mulher-robô, a "valentina", a "barbarela", a máquina-de-prazer sem alma, turbinas de amor com um hiperatômico tesão. Que parceiros estão sendo criados para estas pós-mulheres? Não os há.
Os "malhados", os "turbinados" geralmente são bofes-gay, filhos do mesmo narcisismo de mercado que as criou. Ou, então, reprodutores como o Szafir, para o Robô-Xuxa. A atual "revolução da vulgaridade", regada a pagode, parece "libertar" as mulheres. Ilusão a toa. A "libertação da mulher" numa sociedade escravista como a nossa deu nisso: super-objetos.
Se pensando livres, mas aprisionadas numa exterioridade corporal que apenas esconde pobres meninas famintas de amor e dinheiro. São escravas aparentemente alforriadas numa grande senzala sem grades. Mas, diante delas, o homem normal tem medo. Elas são areia demais para qualquer caminhão. Por outro lado, o sistema que as criou enfraquece os homens que rabalham mais e ganham menos, tem medo de perder o emprego, vivem nervosos e fragilizados com seus pintinhos trêmulos, decadentes, a meia-bomba, ejaculando precocemente, puxando o sacos, lambendo botas,engolindo sapos, sem o antigo harme "jamesbondiano" dos anos 60.
Não há mais o grande "conquistador". Temos apenas os "fazendeiros de bundas" como o Huck, enquanto a maioria virou uma multidão de voyeurs, babando por deusas impossíveis. Ah, que saudades dos tempos das bundinhas e peitinhos" normais" e "disponíveis"... Pois bem. Com certeza a televisão tem criado "sonhos de consumo" descritos tão bem pela língua ferrenha do Jabor. Mas ainda existem mulheres de verdade. Mulheres que sabem valorizar o que tem "dentro de casa". E, acima de tudo, mulheres com quem se possa discutir uma música do Paulinho Moska ou de Ravel sem medo de parecer um "tio" ou "aquele cara metido a intelectual". Mulheres que sabem valorizar uma simples atitude, rara nos homens de hoje, como abrir a porta do carro para elas. Cartas (ou e- mails) românticos. Escutar no som do carro aquela fitinha velha dos Carpenters ou o Cd dos Carpenters (Kenny G já chega a ser meio breguinha... mas é bom !!), namorar escutando estas musiquinhas tranquilas. Penso que hoje, num encontro de um "Turbinado" com uma "Saradona" papo deve ser do tipo "meu professor falou que posso disputar o Iron Man que vou ganhar fácil.
Ah querido ... o meu personal Trainner disse que estou com os glúteos bem em forma e que nem vou precisar de plástica".
Para bom entendedor ... meia. E a música ?? Se não for o "último" "sucesso (????)" dos Travessos ou Chama-Chuva ... é BONDE DO TIGRÃO mulheres do meu Brasil Varonil!!! Não deixe que criem estereótipos!!
Não comprem o cinto de modelar da Feiticeira. A mulher brasileira é linda por natureza !! Silicone é para as americanas que não possuem a felicidade de ter um corpo esculpido por Deus e bonito por natureza. E se os seus namorados pedirem para vocês ficarem igual a feiticeira, fiquem ... a Feiticeira dos seriados de Tv. Façam-os sumirem !!!
3 de março de 2011
Vou me embora pro passado…
Jessier Quirino,
Arquiteto por profissão, poeta por vocação, matuto por convicção. Apareceu na folhinha no ano de 1954 na cidade de Campina Grande, Paraíba e é filho adotivo de Itabaiana também na Paraíba, onde reside desde 1983.
Filho de Antonio Quirino de Melo e Maria Pompéia de Araújo Melo e irmão mais novo de Lamarck Quirino, Leonam Quirino, Quirinus Quirino e irmão mais velho Vitória Regina Quirino.
Estudou em Campina Grande até o ginásio no Instituto Domingos Sávio e Colégio Pio XI. Fez o curso científico em Recife no Esuda e fez faculdade de Arquitetura na UFPB – João Pessoa, concluindo curso em 1982. Apesar da agenda artística literária sempre requisitada, ainda atua na arquitetura, tendo obras espalhadas por todo o Nordeste, principalmente na área de concessionárias de automóveis. Na área artística, é autodidata como instrumentista (violão) e fez cursos de desenho artístico e desenho arquitetônico. Na área de literatura, não fez nenhum curso e trabalha a prosa, a métrica e a rima como um mero domador de palavras.
Preenchendo uma lacuna deixada pelos grandes menestréis do pensamento popular nordestino, o poeta Jessier Quirino tem chamado a atenção do público e da crítica, principalmente pela presença de palco, por uma memória extraordinária e pelo varejo das histórias, que vão desde a poesia matuta, impregnada de humor, neologismos, sarcasmo, amor e ódio, até causos, côcos, cantorias músicas, piadas e textos de nordestinidade apurada.
Dono de um estilo próprio "domador de palavras" - até discutido em sala de aula - de uma verve apurada e de um extremo preciosismo no manejo da métrica e da rima, o poeta, ao contrário dos repentistas que se apresentam em duplas, mostra-se sozinho feito boi de arado e sabe como prender a atenção do distinto público.
Nos espetáculos com fundo musical, apresenta-se acompanhado de músicos de primeira grandeza, entre os quais, dois filhos, que dão um tom majestoso e solene ao recital. São eles: Vitor Quirino (violão clássico), e Matheus Quirino (percussão). Os músicos Letinho (violão) e China (percussão) atuam nos espetáculos mais elaborados.
Apesar de muitos considerá-lo um humorista, opta pela denominação de poeta, onde procura mostrar o bom humor e a esperteza do matuto sertanejo, sem, no entanto fugir ao lirismo poético e literário.
Se a moda pega!!!!
Um homem com andar meio cambaleante é parado pela polícia às
quatro da manhã e é perguntado para onde está indo.
- Estou indo ouvir uma palestra sobre os efeitos do álcool e das drogas no
corpo humano.
O policial pergunta:
- Sério? E quem vai dar uma palestra nesta hora da madrugada?
Ele diz:
- Minha esposa…
Sonho de consumo do Tio Beto.
Observe bem esta foto que foi publicada no E.Bay para vender uma mesa...
Observe com calma e responda a seguinte pergunta:
Como sabemos que a pessoa que publicou a foto para vender a mesa foi um homem?
Não se preocupe se não conseguir descobrir, a resposta está mais abaixo.
Não, não é o cinzeiro.
Nem os cabos em cima da cadeira.
Nem o excesso de garrafas.
RESP0STA: Se você tirar fotos para publicar na internet e se houver um espelho na sala, ao menos vista uma cueca!